UNIVERSIDADE
DO ESTADO DE SANTA CATARINA
Centro de
Ciências da Educação – CCE / FAED
Curso:
Pedagogia 5a fase
Disciplina:
Metodologia de Ensino de 1o grau
Professor/a:
Maria Conceição Coppete
Acadêmica(s):
Juliana Ignácio da Silva
O OFICIO DE EDUCAR NOS DISCURSOS DE
TARDIF E NÓVOA
TARDIF,
Maurice. O trabalho docente, a pedagogia e o ensino. Petrópolis/RJ:
Vozes, 2002. In: Saberes docentes e formação profissional.
REVISTA
PÁTIO. Entrevista: Antonio Nóvoa. In: Revista Pátio, ano VII, n.
27 – ago/out 2003.
Após a escolha destes dois textos, a professora, da citada
disciplina, indicou que fosse escolhida uma questão da entrevista com Antonio
Nóvoa, e que se tentasse transversalizá-la com os argumentos de Tardif. Por
fim, expressar algumas considerações sobre este entrelaçamento. Portanto o
presente trabalho.
Quando perguntado sobre o que é preciso para que a
profissionalização dos educadores ocorra efetivamente, Nóvoa aponta para o
ressentimento d@s professor@s contemporâneos para com a sociedade. Esse sentimento
configurou-se pelo fomento de que educar é tarefa possível para qualquer
pessoa/formação, pela facilidade de acesso à informação, pela conquista de
prestígio, perante os outros, de inúmeros formas. Tal descaracterização da
profissão docente é, para o professor português, de difícil reversão.
Enquanto isso, Tardif, aborda em seu texto uma parcela do
que compõem a educação formal: a pedagogia, o processo de trabalho, @
professor@. Explicita a necessidade de se pesquisar o ambiente escolar focando
o trabalho de seus profissionais, na tentativa de compreender a realidade em
que se irá trabalhar; filtrando e refinando o que já encontramos de bom e
questionando/criticando o que reconhecemos como anacrônico. Neste contexto
tornar-se-á possível aprimorar a docência pesquisada e praticada.
Podemos sim, portanto, re-valorizar @ docente formad@ e
atuante, ainda na época de sua formação acadêmica (como almeja Nóvoa) ao
estudar/pesquisar o que propõe Tardif. Precisamos estar demonstrando para @s
atuais profissionais da educação, interesse, sentido, fundamentação e
cooperação (não competitividade ou mera avaliação) ao pesquisar os contextos em
que trabalham. Em seguida, ao concretizar – tornando concreto, escrevendo,
registrando – estes pensamentos, estaremos re-significando a o trabalho
docente, as profissões envolvidas no processo escolar e pedagógico, eternizando
nossas idéias de docência para que a humanidade desfrute delas.
E será neste contato com as produções revigoradas que nós,
alun@s, professor@s, educador@s, e mestr@s poderemos valorizar nossas atuações,
restaurando a importância dos saberes serem compartilhados, do ser humano
conviver racional e prazerosamente com seus pares.
Saúde, amor e anarquia.