Oi
Estou revoltada comigo mesma, fiz coisas insuportáveis durante dias quentes, úmidos e molhados do período marciano deste anual percurso das águas e procriação das flores.
Ridicularmente deixei-me optar à diversidade humana e ainda sou prisioneira desse instante. Rejeito a modificação do status quo, mas acorrentada a quinquilharias e afetos me sinto mais segura, garantindo subexistência solitária e anônima de uma louca apaixonada por escrotos recheados com iogurte e cobertos por calda espessa de suor, apesar da acumulação no ventre.
Queria eu poder dar breves e firmes adeus, postulando encerramento de episódio desta paródia que tornou-se minha épica e sôfrega passagem pisciana na constelação do sol.
Ademais, esperei até onde quis um romantismo avassalador, como encenado em Moulin Rouge - Amor em vermelho. Aliás, filme visto por Juli umas 7 vezes, pra dar sorte naquela época, em confronto às duas vezes que perdeu de vista na emissora que comanda este território e estado de sítio penta campeão futebolístico. Comprometida com Toulouse-Lautrec, nada melhor do que vê-lo representado apresentando-se a quem admira-o, como nós. Fico parecida com Satine, ao aspirar encantos e amores suficientes para tornar-se semáforo incandescente dentre luzes cintilantes, destacando-se pela obrigação que se aproxima da realização.
.... próximo capítulo em algumas horas!
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