24 novembro 2006

Vazio Colorido



Para meu amor uma delicada insinuação de romantismo, em véspera de encontro programadamente prolongado. Surpresas tenho a ti, acima desta. Maquiando estou meus pensamentos e desfrutando de sua guarda enlouquecida. Furia e salvação, fé e amém. Estou perdidamente apaixonada por ti, meu bem.
Declamo, com audácia e mui respeito, Vinícius, sabendo que em sua página oficial disponibilizam na íntegra seus versos e suas versões do amor. A exclusiva forma é que, aqui, inicio publicações centrais.

Soneto do Amor Total

Amo-te tanto meu amor, não cante,
O humano coração com mais verdade.
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade.

Amo-te a fim de um calmo amor prestante,
E te amo além ,presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade,
Dentro da eternidade e a cada instante.

Amo-te como um bicho simplesmente,
De um amor sm mistério e sem virtude,
Com um desejo maciço e permanente.

E de te amar assim, muito e amiúde,
É que um dia em teu corpo, de repente,
Hei de morrer de amar mais do que pude.

Rio, 1951.

Glub blue Blues



Foto linda de um amigo especial: Gustavot! Ele é artista plástico - pintor impressionista - e abriu um bar de Blues em Floripa, o Velvets. Nunca pretendendo sair em pictóricas imagens capturadas, conseguimos enquadrá-lo na noite de quarta feira, depois do coquetel no CIC, quando conhecemos a casa noturna. Trocamos um belo retrato que ele fez de minha face pela garrafa de safra do argentino branco. Um abraço ao parceiro de gosto musical e ao colega Gil, fotógrafo e guardião do Blues & Jazz, além da Ju e da Wane, que acompanharam o itinerário e o reconhecimento do local.

Mandalas transparentes e lilases da sorte!




Elegância internacional a parte, esta sou eu autografando alguns livros, onde encontra publicado meu 1o (primeiro) conto, entitulado "À Companhia". Refere-se a um personagem multifacetado, com versões A, B, C e D, além de suas adjacências. Caracterização pessoal:

A) amante de nascença, torna-se sex-killer, vitimando humanos do sexo feminino, sem intenção de assassinar;

B) Apresentação singular e espontânea do próprio personagem, em 1a pessoa, realçando sua face operária padronizada e singela;

C) Elea, envolvida em caso prolongado com João, o sex-killer, acadêmica que protege sua irmã em todos monentos, tendo a principal intenção impedir que essa conheça seu amante, enquanto motiva que seu casamento acabe.

D) Diálogo questionador das atitudes programadas, debatendo propostas de alteração para o ritual macabro, nas pistas possíveis de rastreamento ou simples sugestão de métodos da rotina vivda intimamente.

Boa leitura para quem esteve no dia e ganhou seu exemplar, além dos que foram presenteados (ou serão em breve). Demais interessados entrar em contato para possível recebimento do material publicado/impresso/virtual.

Pretendo publicar em alguns meses, perto do lançamento e distribuição do livro orginal. Abraços e saudações literatas. Zorrinha.

Sob o pó de Hiroshima, sentei e assinei!


ESTA SOU EU, NA NOITE DE TALENTOS - 22 NOVEMBRO 2006. LINDA FESTA PARA OS CLASSIFICADOS NO II CONCURSO LITERÁRIO DA SECRETARIA DE ESTADO DE ADMINISTRAÇÃO. TIVEMOS DELCIOSO COQUETEL, VINHO ARGENTINO, PRESENÇA E LIVROS DISTRIBUÍDOS GRATUITAMENTE PARA COLEGAS E FAMILIA. AMEI DAR AUTOGRAFOS!!! NERVOSA E EUFÓRICA, NÃO PAREI UM SEGUNDO, TROUXE FLORES DOS ENFEITES, ALGUNS EXEMPLARES E A GARRAFA DO VINHO BRANCO, DE SAFRA, MAS DEIXEI PARA UM AMIGO ARTISTA PLÁSTICO FAZER SEUS BELOS DESENHOS, GANHANDO EM TROCA UM RETRATO MEU EM CARVÃO E O FIM DE NOITE NO BAR DE BLUES QUE ELE ABRIU COM O AMIGO GIL. PARABÉNS PARA OS ARTISTAS DA NOITE DE PRIMAVERA, UM GRANDE ABRAÇO E SAUDAÇÕES LITERATAS. JULI.

21 novembro 2006

Buemba, salsinha e rumbia!


Para tod@s que já foram chamados de ou se consideram um@ palhaç@! Um belo e ilustre retrato das peripécias enfadonhas e perigosas, além de cambrianas!!!

14 novembro 2006

Ponteiros, motores e botões - ou Das Máquinas


PELA TRISTEZA DE PERDER UMA POESIA INÉDITA E ESQUECIDA!!!! NÃO TIVE OPORTUNIDADE DE DECORAR MINHAS PROFECIAS E AGORA CHORO DESESPERADA E RAIVOSA, ANDANDO NUM CORPO SEM COMBUSTIVEL... TENTAREI EM MIL ANOS RETOMAR AQUELA PARTE DE EVAPORADOS NEURÔNIOS, SEI QUE QUANDO AMEI, MAS NO PRESENTE EU JÁ CHEGUEI, MAS TEU PRESENTE NAO GANHEI, DO FRIO VIROU GEADA, O COMPRIMENTO, AS ODES, OS PLASMAS, UM MEDO DAS MEADAS, COBERTORES EM ALGUM RESSECAMENTO..... MERDA, MERDA, MERDA!!!
HOJE DE PRETO E LUTO.
Neuro Flor Nomes

03 novembro 2006

Explode coração

Tomei um suco de pólvora seca, gelado de dar dor nas orelhas, ainda assim não resolvi o opositor direito que ocupa células aglutinadas um formato curvilíneo como bumbum de neném em cima e pontiagudo feito rabinho de arraia mais abaixo.
Ganharei um cachimbo, embora tenham, todos convidados, exigido que eu mantivesse o controle resguardado linearmente em sigilo para recuperar-me dos malefícios do vício que esquenta gargantas e derruba árvores. Prontidão aguardando profissão, nada macula o volupioso véu vedado, nem a chuva que mistura na água - já diziam Todas As Mentiras. Especular foi tornado hábito e posso lembrar como alguns exemplares diários gastavam milhas e milhares, sem evolução ou mutação, apenas câncer e flanela flagelante. Ancorei meu fôlego entre rochas defensoras da praia, o sapato escorregou por dedos, engolido por fendas. Nele (sapato) guardara um prego, obtuso e matuto, em que depositara minha confiança pela abdicação e sonolência de sentenças.
Desgastada estava, a pezar por catástrofes atmosféricas, então fui surrupiada de corpo inteiro nas ondas retumbantes do eco total e vívido dos amantes. Resisti com concentração respiratória, com bóia de pernas e braços, com coleira canina a sacudir antebraços e músculos peitorais. Sofria e resmungava pela disparidade de minha miudez e fraternidade, em frente estando a enfrentar a fronte de frondoso fruto das colisões meteorosas em gases e emulsões, milenar produção de contatos e atritos.
Volto para cama, adoeço e colo bilhetes pela parede. Esquivo as tropas aliadas em direção defensiva, enquanto rumam os tonéis de velas acesas a cintilar o inquieto borbulhar na zona latejante dos lânguidos eruditos combatentes inversos. Afundar!!