05 abril 2006

Bandeira Juliense


Pra quem não conhece ainda, estive em um espaço único e incrível. Não tinha don@, nem escritura. Fazia sol e fazia chuva, mas ninguém usava guarda-chuva. Conta-se hagiografias, mas ninguém rezava missa. Comer do que a terra dá e beber direto dos rios e cascatas. Procurar onde ficar, descansar quando precisar. Fazia o que podia e ainda o que queria. Sem polícia pra me parar nem política pra contestar. Assim, quando ver a deusa cair, podemos ajuntar e fazer um pão com vinho na casa do vizinho. As cores eram alegres, perto da sobriedade; um pouco pacificas e o resto intrusas. A bandeira da internacional localidade vem nesta mensagem expressar sua angústia para não falecer sozinha - como faziam os bons viventes nos antros de Montmartre -, mas em comunhão com semelhantes hipocondríacos.
Neuro Flor

Nenhum comentário: