02 fevereiro 2007

02 . 02 . 07

Sexta-feira, calor

Serviço matutino, visita inesperada do bem mas com final inusitado. Fiquei burrenta, perdi ligação dele e dormi fração de hora. Xeroquei cartões, perdi o envio, retirei valores e quitei parcela do guardião do vestuário.
Noite inicia poética, mediada com alumínios na nuca, causando perda temporária de lucidez; oculares distraídos e balbúcios irritantes facultaram a permanência entre seres alcóolicos. Suspiros salgados perdem oportuno desleixo, repetindo repertório repercutido à rotina.

Um palavreado rouco de cinzas marcas. Belezas e teimosia.
Segredando o bobo crédito na credencial peculiar de formular vestígios personais, repelimos os melhores beijos da noite para persegui-los em velozes pares de circunferência. Parabenizamos nossas consciências amorosas com deleite sob séculos brilhantes e maior companheira dos boêmios planetários. Prolongada estada nos arredores de abismo, êxtase de juramentos e cobrança tátil c/ juros.




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