09 julho 2013

O OFICIO DE EDUCAR


UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA
Centro de Ciências da Educação – CCE / FAED
Curso: Pedagogia    5a fase
Disciplina: Metodologia de Ensino de 1o grau
Professor/a: Maria Conceição Coppete
Acadêmica(s): Juliana Ignácio da Silva

O OFICIO DE EDUCAR NOS DISCURSOS DE TARDIF E NÓVOA

TARDIF, Maurice. O trabalho docente, a pedagogia e o ensino. Petrópolis/RJ: Vozes, 2002. In: Saberes docentes e formação profissional.

REVISTA PÁTIO. Entrevista: Antonio Nóvoa. In: Revista Pátio, ano VII, n. 27 – ago/out 2003.

Após a escolha destes dois textos, a professora, da citada disciplina, indicou que fosse escolhida uma questão da entrevista com Antonio Nóvoa, e que se tentasse transversalizá-la com os argumentos de Tardif. Por fim, expressar algumas considerações sobre este entrelaçamento. Portanto o presente trabalho.

Quando perguntado sobre o que é preciso para que a profissionalização dos educadores ocorra efetivamente, Nóvoa aponta para o ressentimento d@s professor@s contemporâneos para com a sociedade. Esse sentimento configurou-se pelo fomento de que educar é tarefa possível para qualquer pessoa/formação, pela facilidade de acesso à informação, pela conquista de prestígio, perante os outros, de inúmeros formas. Tal descaracterização da profissão docente é, para o professor português, de difícil reversão.
Enquanto isso, Tardif, aborda em seu texto uma parcela do que compõem a educação formal: a pedagogia, o processo de trabalho, @ professor@. Explicita a necessidade de se pesquisar o ambiente escolar focando o trabalho de seus profissionais, na tentativa de compreender a realidade em que se irá trabalhar; filtrando e refinando o que já encontramos de bom e questionando/criticando o que reconhecemos como anacrônico. Neste contexto tornar-se-á possível aprimorar a docência pesquisada e praticada.
Podemos sim, portanto, re-valorizar @ docente formad@ e atuante, ainda na época de sua formação acadêmica (como almeja Nóvoa) ao estudar/pesquisar o que propõe Tardif. Precisamos estar demonstrando para @s atuais profissionais da educação, interesse, sentido, fundamentação e cooperação (não competitividade ou mera avaliação) ao pesquisar os contextos em que trabalham. Em seguida, ao concretizar – tornando concreto, escrevendo, registrando – estes pensamentos, estaremos re-significando a o trabalho docente, as profissões envolvidas no processo escolar e pedagógico, eternizando nossas idéias de docência para que a humanidade desfrute delas.
E será neste contato com as produções revigoradas que nós, alun@s, professor@s, educador@s, e mestr@s poderemos valorizar nossas atuações, restaurando a importância dos saberes serem compartilhados, do ser humano conviver racional e prazerosamente com seus pares.

Saúde, amor e anarquia.

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