Aqui estaremos trocando invenções e criações de zine, além de informações pessoais, reportagens, indicações de leitura, visitas a sites, receitas culinárias, atividades esportivas e jogos.... ops, saí da órbita!!! Mas é quase isso, deixem suas dúvidas, indagações, indignações, alegrias, fantasias, fantasmas... Valeu!!! Valeu... Valeu??? Quanto??? NEURO-FLOR
09 julho 2013
O OFICIO DE EDUCAR
27 setembro 2010
Quando o rock voltar...
Frete alguns corações amigos, exalte discussões contundentes e decline para passagens que não acreditarias poncêres.
Navalha sobre esponjas, papel cortando fino a palma da mão, garrafas sem sustentação que esvaziam na beira do gramado cercado... Realidades que pdem ser poetizadas, poéticas que traduzem rendimentos corpóreos.
Um abraço aos amigos que por ventura acessem este distante, mas solícito, bordo de logística.
13 novembro 2009
Um paraíso de celestes
Parecia mais uma noite de fim de tarde.
Tudo que clareava, já era escuridão, os tontos estavam burlando suas condições.
Mas a cabana preservava as vidas de duas apresentáveis pessoas.
Na mesa de pão, um olhar sedutor, barato e com fome de voltar a um pequeno redemoinho de paixão.
Tudo terminava, naquela pequena e farta cabana. Um jardim de flores fartas de sol, agora podiam rever um brilho mais intenso, um céu mais luminoso.
A grande felicidade de tocar a moradia de uma estrela.
09 novembro 2009
dEPOIS dAS cAMARADAGENS!!!
A CORRIDA EM QUE NOS ENVOLVEMOS MENSALMENTE ACARRETA APENAS DESAVENÇAS NA UUNIDADE ESCOLAR, E POUCOS RESULTADOS DIRETOS NA FOLHA DE PAGAMENTO. ALGUNS ERROS A MENOS (POIS QUE TODO MES TEMOS QUE CORRER UMAS TRES VEZES POR SEMANA NO MINIMO COM COMPUTADORES E PEN-DRIVES PARA GERED OU CONSERTOS) FIZERAM A FOLHA DE PAGAMENTO VIR MAIS CORRETINHA... MAS OS PROFESSORES E OS ALUNOS PERDERAM DRASTICAMENTE OS VINCULOS EDUCATIVOS NECESSARIOS.VENDO AS MUDANÇAS - QUE AGORA SAO COTIDIANAS - FICAMOS PASMOS EM PERCEBER QUE UM [u][b]governo[/b][/u] permaneça de olhos tao fechados pra a capacitação de seus professores e tão esperançosos em gastar centavos a menos na folha de pagamento - coisa que sempre aconteceu, visto que quando devem receber retroativos os professores sofrem diversas despesas em seus descontos salariais, gerando novas situãções delicadas.
QUANTO AO SITE DE NOSSA CATEGORIA, VIMOS UM GRANDE CHANCELER CORRENDO ATRAS DE NOVOS HORIZONTES ('NADA MAIS JUSTO'), QUANDO DEVIA MESMO ERA PERCEBER A CASA DESTA SECRETARIA, BUSCANDO ALERTAR PARA AS INDIGNIDADES E IMORALIDADES QUE SOFREMOS EM EMAILS, COMUNICAÇÕES E ORDENS DE VÁRIOS 'NIVEIS HIERARQUICOS'.
A PEDAGOGIA DA EXCELENCIA, OU DA QUALIDADE, É PARA QUE, PENSANDO ESTARMOS SENDO OS MELHORES, OS EXPERTS, (APESAR DE QUE SÓ TIVEMOS UM ENCONTRO POR GERED, DE PORTE GRANDE, COM PRESENÇAS ILUSTRES E DE CUNHO QUALIFICATÓRIO SOBRE O SISTEMA SERIE), ESTAMOS FAZEMOS TODO O PAPEL DE PEÃO NESSE TABULEIRO PROGRAMADO, COM DIVERSAS FORMAS DE INTIMIDAÇÃO OCULTA, DE MICRO-PODERES E ESVAZIAMENTO DE NOSSOS CORAÇÕES E MENTES - UMA ANESTESIA GERAL COM RESULTADOS REVERSIVEIS, EMBORA DIFICEIS, QUE ENGENDRAM UMA GRANDE AMNESIA SOBRE OS OBJETIVOS DA ESCOLA NA SOCIEDADE, E SIM UMA PREOCUPAÇÃO FINANCEIRA E BURGUESA DE MANUTENÇÃO ECONOMICISTA.
EM QUATRO ANOS SOFERMOS UM POUQUINHO A CADA MES, TENDO UM VOLUME DE TRABALHO QUE SÓ AUMENTOU ATÉ HOJE. ESTIVEMOS DEFRONTANDO COLEGAS EM NOSSAS UNIDADES, PARA DELIMITARMOS NOSSAS AÇOES E PARA QUE PERCEBESSEM QUE ESTE NÃO É MAIS UM CARGO COMISSIONADO. HOJE AS NOSSAS DISCUSSÕES COM COLEGAS, DEBATES E REUNIOES SAO PARA RESOLVER PENDENCIAS BUROCRATICAS, ANTI-EDUCATIVAS, DISTANTES DA REALIDADE E DA TAO PERSEGUIDA "AUTONOMIA DA ESCOLA"!!!!
ETC ETC ETC.... NAO SEI como VAMOS CONTINUAR!!!
16 fevereiro 2009
REGULARIZAÇÃO::: PISO SALARIAL NACIONAL DA EDUCAÇÃO!
06 setembro 2007
12 fevereiro 2007
Filé ao Molho de Mostarda
INGREDIENTES
Bifes de Filé ou Coxão
Tablete de caldo de arne
2 colheres (de sopa) de creme de leite
Mostarda a gosto
1 dose de conhaque
MODO DE PREPARO
Frigir os bifes, reservando o suco de sangue que ficar na frigideira. Derreter o calde de carne neste mesmo líquido, acrescentando o creme de leite e a mostarda na quantidade desejada. Colocar o conhaque, com a mistura ainda no fogo, aguardar a evaporação e aquecer os bifes novamente. Servir em refratário ou diretamente no prato. Acompanhamentos: arroz e batata palha. Porções desejadas, mas as quantidades conseguem molhar seis bifes, montinhos de arroz e sobra para almoçar.
07 fevereiro 2007
05 . 02 . 07
04 fevereiro 2007
04 . 02 . 07
03 . 02 . 0¬7
02 fevereiro 2007
02 . 02 . 07
01 fevereiro 2007
01 . 02 . 07
10 janeiro 2007
Recebo um aviso: nunca esqueça o recibo
Em homérica soletração de carinho para com minha progenitora, que visita o calor sufocante do oeste e a agitação imaculada de São Lourenço do Oeste, a me cuidar e medicar para desinfeccionar os rins, que de tanto ouvir IRA! preocuparam-se e encapsularam suas atividades! O ano é novidade, a postagem é iniciativa. A foto vangloria uma passagem diária de quando morava em Canasvieiras, chegava cedo pra aula, voltava pra casa de tarde, ou ia para qualquer canto da Ilha atrás de ciência educional. Meu amor cresceu esplendorosamente, embora acompanhe um ciúme fermentado, engarrafado e curtido por tolices e irrisórias formulações investigativas. Sê bom! Eis seu lema. E eu, nada tenho que acrescente nessa vigília e absoluta gentileza, sou burra. Vasta leitura preciso realizar; desde os primórdios da oitava série que parei de ler como gostava. Mas que não sejam, personagens novos que descobrirei, encruzilhadas e suspeitos para devaneios e mesquices. Evitarei profetizar a futura cerimônia, mas quero lembrar sempre da noite passada a teu lado. Te amo! E mamãe também.
(the black font is cry)
Neuro Flor Nomes
21 dezembro 2006
12 dezembro 2006
Um Campo
Dormi alguma coisa de horas, sangrei os estofados azuis, felpudos e emcobertos na tampa. Copiei os copos em líquido, salvei os guardanapos e preenchi a gastronomia com descas(a)cados amendoins japoneses.
Sobravam as costuras, era alegórico o combinado das linhas passadas, em parafuso, no canto de vários acabamentos internos.
Neuro Flor Nomes
11 dezembro 2006
Distribuição original
04 dezembro 2006
Um pomar de gotas límpidas e frágeis. Uma armação de concreto espichada e robusta. Um belo conduzir na simetria das vulcanizadas transferências de atrito. Leis que promovem a imensidão de afetos, outrém que desvencilha um próspero percurso de legibilidade. Basta chegares, estou vencida em qualquer fresta, ativando percevejos e persianas, hoje instalo um determinado pêndulo no temporal de seguranças. Largo suas dedicatórias anárquicas, pousadas em fósseis andantes, aberta serei ao teu capricho, meu corrosivo sistema giratório dos globos e das vendas. Permita, permaneça; palavras portadoras puramente portanto portas pediculosas pandemônicas. Energia, embriaguez; evocações evoluídas enquanto enterram entidades esquecidas. Ele, eu, Eva, eco, erva, essa, Ela, elo, ela, Eros, eno, ema. Abrasivo, meu corpo pretensioso de explosão, transborda licores aleatórios de sabor, predestinados a destinar os desatinos de válvulas voláteis e rigorosas. Minha espera consistente era por um ninho, agora o tenho, e posso entender cada vez mais os indiscriminados fazeres desde ano um depois de Silva. Hum mil, zero aberto. Você capaz, rapagão envenenado, deixou-me a beira da morte, agora a coma. Ou meu coma será findado para finalizarem as despesas com vela, encarregados podarão flores em meu jardim e tantos pretos vestirão que o céu poderá sumir, naquela altura, por mm. Canso de deitar, não páro a limpeza do estragado condutor. Acendo plenamente meus botões, sou fera, fogo, faísca, e fagulha de agulha. Aterriso, corro em tua direção. Cheguei.
Paralelos de mártiris
mAS QUEM VIRIA ACONCHEGAR MINHAS PÉTALAS LACRIMOSAS, EM PLENO JOGO DE CRIMES? a CAMA ME CONFORTA, A MACA TEM REGULAGEM E MARCA MEU CORPO EM MOLDE DE GESSO NO LEITO DA MORTE PREMATURA.
zANGADA FICO PELAS DITOSAS PALAVRAS ANTECIPADAS aos meus comentários delicados, EM TUA FORTUNA DE ESPONTÂNEA ACUMULAÇÃO quando então posso ver mutante descompasso neural, virando as folhas e o verde de teu ser, para enraizar nossa cristalina sensação térmica em calor apaixonado.
GaRaNta, garganta. Mato e mato. Mata e mata. Marta e Marte. Porta e abre. Sempre ofuscando minha aparência estou, na frente do espelhado batimento, termostato e balanço azedo do fino ferro distorcido para chuva em clave maior cair e enferrujar aquela chave de paradisíaco vegetarianismo afrodítico. Sexo, sabor e soneca. Nada mais agrada o mundo. Meu amor, acredito nele, está presente e tu és a presença eterna que preciso.
Não, não, não. Corre, discorre tudo que há. Descobre o que foi, cobre o que é. Não, não, não. Cabe um palmo na mão e a palma no assoalho do pé. Sabe assobiar e sacudir as cócegas, sebo agora é meu lar.
01 dezembro 2006
Pontes de liga leve, amor de fibra enferrujada!
Cartão postal revivido por minha célebre máquina, onde estive semana passada, pensei seriamente em retornar a residência neste semana que passou e que tão cedo não pretendo voltar a partir de hoje.
A foto está bem organizada, na chegada matutina, Esperança em voltar pro colo do amor, expectativa para a vulgar noite de autógrafos. Estava sobrevoando, na ocasião da foto, a Ponte Colombo Salles, se não falha a permanente memória, triste por ter perdido a luz da aurora, decorrente da parada obrigatória que o transporte faz em Campinas. Venho aqui na virtualidade do meu caso vívido, anunciar a farta alegria que teremos sábado em recepcionar amig@s (bosta de link automático), comemorando as "bodas de clipes" em que nosso romance encontra temporada, além da divulgação da coletânea citada anteriormente neste bloguê.
A invenção do século motiva nossas risadas, nosso mau humor, as caminhadas, as compras no super - mesmo sem conhecimento de favoritismo atlético -, o prolongado estar nus, um tamanho de lágrimas, profunda modéstia de paixão e realçado ciúme convulsivo. Batidas leves no peito e barulhos evacuados no ouvido, buzinas e caronas desatinadas, beijos.
Bumbum, coxa, nádega, panturrilha, virilha, orelha, umbigo, Gino, outras, mentiras, desejos, repulsa, segredos, passado, encontro, lenço, umidade, espirro, velocidade, sol e lua, chuva, raios, parto, meio, meias, longo, saia, entrada, saída, queda, tropeço, caverna, banco, resto, dinheiro, empréstimo, devolução, acréscimo, juros, luto, multa, susto, vulto, luta.
Acho que lembro de tudo pensando em ti, e penso em ti quando lembro de tudo. Quase não lembrarei sem minha verdade meia, verdade da porta pra dentro.
Sí, los hermanos aun están muy guapos!
Duplo dublê de si.
(fOTO: PONTE hERCÍLIO lUZ - fLORIPA/sc)
bY nEUROfLOR
24 novembro 2006
Vazio Colorido
Para meu amor uma delicada insinuação de romantismo, em véspera de encontro programadamente prolongado. Surpresas tenho a ti, acima desta. Maquiando estou meus pensamentos e desfrutando de sua guarda enlouquecida. Furia e salvação, fé e amém. Estou perdidamente apaixonada por ti, meu bem.
Declamo, com audácia e mui respeito, Vinícius, sabendo que em sua página oficial disponibilizam na íntegra seus versos e suas versões do amor. A exclusiva forma é que, aqui, inicio publicações centrais.
Soneto do Amor Total
Amo-te tanto meu amor, não cante,
O humano coração com mais verdade.
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade.
Amo-te a fim de um calmo amor prestante,
E te amo além ,presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade,
Dentro da eternidade e a cada instante.
Amo-te como um bicho simplesmente,
De um amor sm mistério e sem virtude,
Com um desejo maciço e permanente.
E de te amar assim, muito e amiúde,
É que um dia em teu corpo, de repente,
Hei de morrer de amar mais do que pude.
Rio, 1951.
Glub blue Blues
Foto linda de um amigo especial: Gustavot! Ele é artista plástico - pintor impressionista - e abriu um bar de Blues em Floripa, o Velvets. Nunca pretendendo sair em pictóricas imagens capturadas, conseguimos enquadrá-lo na noite de quarta feira, depois do coquetel no CIC, quando conhecemos a casa noturna. Trocamos um belo retrato que ele fez de minha face pela garrafa de safra do argentino branco. Um abraço ao parceiro de gosto musical e ao colega Gil, fotógrafo e guardião do Blues & Jazz, além da Ju e da Wane, que acompanharam o itinerário e o reconhecimento do local.
Mandalas transparentes e lilases da sorte!
Elegância internacional a parte, esta sou eu autografando alguns livros, onde encontra publicado meu 1o (primeiro) conto, entitulado "À Companhia". Refere-se a um personagem multifacetado, com versões A, B, C e D, além de suas adjacências. Caracterização pessoal:
A) amante de nascença, torna-se sex-killer, vitimando humanos do sexo feminino, sem intenção de assassinar;
B) Apresentação singular e espontânea do próprio personagem, em 1a pessoa, realçando sua face operária padronizada e singela;
C) Elea, envolvida em caso prolongado com João, o sex-killer, acadêmica que protege sua irmã em todos monentos, tendo a principal intenção impedir que essa conheça seu amante, enquanto motiva que seu casamento acabe.
D) Diálogo questionador das atitudes programadas, debatendo propostas de alteração para o ritual macabro, nas pistas possíveis de rastreamento ou simples sugestão de métodos da rotina vivda intimamente.
Boa leitura para quem esteve no dia e ganhou seu exemplar, além dos que foram presenteados (ou serão em breve). Demais interessados entrar em contato para possível recebimento do material publicado/impresso/virtual.
Pretendo publicar em alguns meses, perto do lançamento e distribuição do livro orginal. Abraços e saudações literatas. Zorrinha.
Sob o pó de Hiroshima, sentei e assinei!
ESTA SOU EU, NA NOITE DE TALENTOS - 22 NOVEMBRO 2006. LINDA FESTA PARA OS CLASSIFICADOS NO II CONCURSO LITERÁRIO DA SECRETARIA DE ESTADO DE ADMINISTRAÇÃO. TIVEMOS DELCIOSO COQUETEL, VINHO ARGENTINO, PRESENÇA E LIVROS DISTRIBUÍDOS GRATUITAMENTE PARA COLEGAS E FAMILIA. AMEI DAR AUTOGRAFOS!!! NERVOSA E EUFÓRICA, NÃO PAREI UM SEGUNDO, TROUXE FLORES DOS ENFEITES, ALGUNS EXEMPLARES E A GARRAFA DO VINHO BRANCO, DE SAFRA, MAS DEIXEI PARA UM AMIGO ARTISTA PLÁSTICO FAZER SEUS BELOS DESENHOS, GANHANDO EM TROCA UM RETRATO MEU EM CARVÃO E O FIM DE NOITE NO BAR DE BLUES QUE ELE ABRIU COM O AMIGO GIL. PARABÉNS PARA OS ARTISTAS DA NOITE DE PRIMAVERA, UM GRANDE ABRAÇO E SAUDAÇÕES LITERATAS. JULI.
21 novembro 2006
14 novembro 2006
Ponteiros, motores e botões - ou Das Máquinas
PELA TRISTEZA DE PERDER UMA POESIA INÉDITA E ESQUECIDA!!!! NÃO TIVE OPORTUNIDADE DE DECORAR MINHAS PROFECIAS E AGORA CHORO DESESPERADA E RAIVOSA, ANDANDO NUM CORPO SEM COMBUSTIVEL... TENTAREI EM MIL ANOS RETOMAR AQUELA PARTE DE EVAPORADOS NEURÔNIOS, SEI QUE QUANDO AMEI, MAS NO PRESENTE EU JÁ CHEGUEI, MAS TEU PRESENTE NAO GANHEI, DO FRIO VIROU GEADA, O COMPRIMENTO, AS ODES, OS PLASMAS, UM MEDO DAS MEADAS, COBERTORES EM ALGUM RESSECAMENTO..... MERDA, MERDA, MERDA!!!
Neuro Flor Nomes
03 novembro 2006
Explode coração
Ganharei um cachimbo, embora tenham, todos convidados, exigido que eu mantivesse o controle resguardado linearmente em sigilo para recuperar-me dos malefícios do vício que esquenta gargantas e derruba árvores. Prontidão aguardando profissão, nada macula o volupioso véu vedado, nem a chuva que mistura na água - já diziam Todas As Mentiras. Especular foi tornado hábito e posso lembrar como alguns exemplares diários gastavam milhas e milhares, sem evolução ou mutação, apenas câncer e flanela flagelante. Ancorei meu fôlego entre rochas defensoras da praia, o sapato escorregou por dedos, engolido por fendas. Nele (sapato) guardara um prego, obtuso e matuto, em que depositara minha confiança pela abdicação e sonolência de sentenças.
Desgastada estava, a pezar por catástrofes atmosféricas, então fui surrupiada de corpo inteiro nas ondas retumbantes do eco total e vívido dos amantes. Resisti com concentração respiratória, com bóia de pernas e braços, com coleira canina a sacudir antebraços e músculos peitorais. Sofria e resmungava pela disparidade de minha miudez e fraternidade, em frente estando a enfrentar a fronte de frondoso fruto das colisões meteorosas em gases e emulsões, milenar produção de contatos e atritos.
Volto para cama, adoeço e colo bilhetes pela parede. Esquivo as tropas aliadas em direção defensiva, enquanto rumam os tonéis de velas acesas a cintilar o inquieto borbulhar na zona latejante dos lânguidos eruditos combatentes inversos. Afundar!!
23 outubro 2006
Se posso obter obstáculos na jornada e ter macetes para enfrentá-los, prefiro ter duas vidas e poder agir conforme decisões errôneas.
Para quem ainda não conhece, essa é Brasília, a capital nacional, no coração das neves deste Brasil. Ainda não decidiram quem vai habitar o pódio dos altos planos, mas tive a possibilidade de salvar essa fotografia, retirada das comodidades de uma viagem, reinventada após algumas semanas, onde efetivou-se o descarte ideológico do desapego. Procuravam-me para manter a limpeza de facas, mas projetos tiveram que ser anulados pois os cortes cresciam, as feridas não reparavam e as mãos tremiam. Evitei evoluir, numa política sedentária e opressora, acanhada por ser tão vulnerável, então pão e circo me engoliram, deixando os avessos protegidos. Um caminho livre movimentou-se,, duas vírgulas impediram a paixão esclarecida anunciar-se amorosa, enquanto tumultos medianos arranhavam as costelas buscando sons de harpa angelical. Desobstruí um pote de mel, mergulhei-o na traquéia e gritei com os bronquílos para que o quociente de catarro fosse expelido em troca da absorção de invalidez e de fim ativo. Pára. Encruzilhada voraz, encontro-te e felicito: parabéns pela nova companhia. À companhia, toque melodia alegre, esbraveje pudores, saia dos fundilhos e suspenda especulações ou pretensas altitudes. Mas dedique vapores de sulfúrico veneno numa dança imprópria, por entre e dentro, e onde mais, ontem vejo, da pureza envólucra, natureza morta e sorridente, numerada para moradia passageira, passada a carvão, assada no carvão, moralizando Moraes, homem fino e culto, curto e grosso. Pesque duas sementes e pague os herdeiros pela falta de isenção póstuma e carcerária. Saiam com esvoaçadas nuvens cintilantes, radiando éter e erradicando polén. Produza sarjetas e vasculhe as valas comuns, tente e provoque perfeição extasiante, aguarde salivas quebrantes sobre o monótono linguajar e guarde afeição e ciúmes para outra vida.
19 outubro 2006
Repouso para cientizar...
Juliana Ignácio da Silva
Pensando a opressão sexual
Resenha crítica para avaliação na disciplina de Biologia Educacional, da Universidade do Estado de Santa Catarina no curso de Pedagogia, semestre 2003.1. Ministrada pela professora Ingrid Boeing Janeri.
Florianópolis, 2003
FURLANI, Jimena. Mitos e Tabus da Sexualidade Humana – Subsídios ao trabalho em Educação Sexual. Florianópolis: CEPEC Editora, 1998.
Mito é um conjunto de idéias da ilusão aceitos por um grupo de pessoas e que influenciam o comportamento das mesmas. Os sexuais (mitos) são fundamentalmente errados, sem embasamento teórico comprovado e que se espalham pela falta de instrução adequada.
Para você ter um bom desempenho sexual e de conquista seu corpo deve ser uma engrenagem perfeita, contendo fatores como magreza, dentes bonitos, beijo bom, pele bronzeada; tatuagens, cicatrizes e piercings, pés, genitália e um determinado ritual, são considerados em diferentes graus conforme a comunidade (crenças, história, cultura, religião, política, economia, contexto social).
O homem precisa de sexo, assim como necessita alimentação, descanso... No entanto a mulher pode se controlar quanto ao sexo, mantém desinteresse antes do casamento , no casamento somente com o(s) marido(s), já que ela não sente prazer - não ejacula = não goza. O orgasmo feminino é difícil, porque pode ser clitoriano ou vaginal, e ainda há possibilidades de ejacular líquido lubrificante através da contração da região pélvica (vagina até ânus).
O prazer como produto do orgasmo (gozo); este é o único objetivo do envolvimento sexual; que precisa de quantidade para mostrar alguma qualidade. Esquece-se o carinho, a harmonia, o preparo do ambiente, as ‘preliminares’. Assim também há o Kama Sutra que enfatiza a calma, meditações, relaxamento. Daí surgem dúvidas de muitas classes (de diferentes faixas etárias) como o tempo e as sensações da penetração para a mulher; quantas vezes o homem (ou casal) pode fazer sexo e gozar; o que ocorre: antes da transa, com o pênis depois da primeira relação, quando há prazer. Tudo o que foi dito até agora mostra as falhas da educação sexual da sociedade hegemônica ocidental.
O tamanho do pênis é considerado como potência para o homem e preferência para as mulheres. Porém é necessário lembrar que o principal fator é a individualidade (diversidade), vez que a vagina acomoda o pênis quando excitada (sendo os 5 centímetros iniciais mais sensíveis) sem necessidade de uma regra geral.
O sexo vaginal com penetração do pênis, precisa resgatar o prazer, pois não é somente ele que possibilita orgasmo, mas, também, o sexo oral e o anal, que são tabus bastante disseminados e motivos de pilharia entre jovens. Para amenizar essa concepção errônea, lembremos que @s homossexuais têm o prazer pelo clitóris, mas este não é o único motivador feminino para o ato sexual, independente de forma e tamanho.
A esterilidade masculina não é causada pelo simples fato de ejacular todo dia. Porém há religiões e/ou crenças onde se propõe controlar o sêmen ou resgatá-lo com a boca pra reabastecer o cérebro ou ainda cultuam os testículos como objeto de honra em juramentos.
A pílula anticoncepcional apenas evita a ovulação, podendo ter como efeitos colaterais inchaço, náuseas, fadiga, rash cutâneo; mas não características masculinas (causadas por desequilíbrios hormonais, imaturidade orgânica ou distúrbio das supra-renais). Mostra outros métodos anticoncepcionais femininos e masculinos. Para os relacionamentos afetivos são salientados educação e valores.
A camisinha é de fácil acesso (constrangedor) e muito (mal) divulgada, onde se refere a ela com humor. Mas a barreira é no sentido de que ela diminuiria a sensibilidade e o prazer no sexo. A vergonha de carregar (feminina), de colocar (masculina) e de pensar ‘comigo não acontece’ ou ‘pra que se eu não tenho’ (relativo a DST’s), são fatores contrários à preservação da saúde.
O desenvolvimento e grande sensibilidade das mamas nos meninos é causado por doses hormonais desequilibradas durante a puberdade e não em relação ao ato sexual ou à masturbação. Para esses rapazes, saídas noturnas podem influenciar nos atos que antecipam a relação sexual. Porém, é falso dizer que a ingestão de álcool auxilia no sexo, vez que tua como depressor do Sistema Nervoso Central e promove muitos problemas em longo prazo. O que se pode encontrar de afrodisíaco é seu efeito (em pequenas quantidades) relaxante e desinibidor em pessoas tímidas e inseguras. Porém após a euforia pode-se encontrar o oposto (sono, depressão). Outras fontes indicam a possibilidade de problemas na gestação ou com as pessoas que realizam atividades sexuais bêbadas ou empanturradas.
Tabu é formado por idéias preconceituosas, invulneráveis com embasamento social ou religioso, além do envolvimento da moral e, logo, com possível punição aos seus infratores.
Junto com os mitos da virgindade feminina e da diferença de prazer, o tabu contra a iniciação sexual antes do casamento revela a moral sexista desigual dos papéis sexuais (hoje desvirtuados para as relações ‘naturais’ de superioridade/inferioridade; público/lar), já que só serve para as mulheres. O casamento considera a mulher produto de troca e propriedade de quem a compra (com uma aliança).
Advinda do casamento, a monogamia feminina é a mais rigorosa pois o homem tem grande ansiedade por sexo. Adultério e bigamia são práticas ilegais para união matrimonial hegemônica heterossexual. Em algumas culturas há o hábito de compartilhar/trocar a(s) esposa(s) com hóspedes.
Incesto são relações heterossexuais entre parentes com ao menos um ancestral em comum. Há porém costumes de casar gêmeos adultos (já foram íntimos), da iniciação do homem com a mãe ou em decorrência de emergência (Bíblia) para salvar a espécie. Porém os muçulmanos, por exemplo, têm o tabu do leite, onde não se casa pessoas com a mesma ama-de-leite ou o homem e a sua ama-de-leite. A explicação mais comum é o pecado e/ou a má-formação da criança que nascer (biologicamente comprovado). Confere refletir que, se há consentimento e interesse mútuo, aliado aos devidos cuidados, são possíveis os relacionamentos descritos acima.
A sociedade ronda a juventude para o consumo e o sexo. Assim a discriminação após a idade adulta é grande - tabu contra o sexo na 3a idade. Mas em Abcásia as atividades sexuais são tardadas para que durem até os 100 anos.
Para o sexo feminino é maior diante da menopausa e o encerramento das ovulações: ‘infertilidade’ = desinteresse = desnecessário. A própria família diz que o homem fica maduro, charmoso, enquanto a mulher fica velha. Para outras comunidades as mulheres pós-menopausa auxiliam a iniciação de jovens. É possível viver a sexualidade sempre que desejada.
Embora repudiada pelos valores morais, a zoofilia vem com a humanidade desde 3000 a.C, por necessidade, única opção e, mais recentemente, como iniciação, teste de virilidade e ainda como erotização pessoal.
O orgasmo é possível pela estimulação por penetração ou sexo oral da região anal. Embora não seja procriativo, há rituais de coito anal que caracterizam a passagem da infância para a idade adulta. É fonte de prazer para eunucos, heterossexuais e homossexuais, onde choca com o princípio do tabu que restringe a prática para determinadas orientações sexuais.
É mais ignorado que discriminado, demonstra o receio e a dificuldade de lidar com desejo, erotização, diferentes expressões, sexo. Feito com os lábios, a boca, a língua e a cavidade da garganta para estimular e dar prazer sexualmente. Cunilíngua, felação ou 69 é a sua função. Quem é? Sexo oral. Este é também o exemplo que melhor demonstra a escolha individual do que e com quem se fazer relativo à sexualidade.
Sexo grupal é visto como promiscuidade. Mas há promiscuidade maior do que casais heterossexuais tão puros estarem sendo os maiores focos de transmissão do HIV? O que existe é preconceito pelos atos sexuais de casais ou várias pessoas de grupos homogêneos ou diversos. Mas, assim como no sexo anal, o oral só ocorre com o “consentimento mútuo e escolha individual” (p. 124). Mostra sociedades em que é natural ‘orgias’ deste caráter.
O que se tem contra as lojas eróticas? Elas proporcionam muita curiosidade e pré-concepções, mas muito se observa o uso de objetos e vestimentas para estimulação; as cores são relacionadas com conceitos (vermelho = paixão e pecado, preto = sedutor e satânico); o consumo estimula a inovação que atrai o consumo. E há quem reprima, caracterizando o usuário como pessoa depravada e imoral, e essa visão de proibido é mais um estimulante de transgredir, na medida que respeite o outro.
Um mito-tabu contém forte preconceito mas com distorção popular. Exemplo: ato sexual durante o dia (tabu), porque (mito) é comportamento de cães.
Sabe-se que na infância a masturbação é descoberta. Nas outras idades passou de perversão, desvio e atualmente é a exploração prazerosa.Os mitos da masturbação são que traz males, só homens praticam e que não se teria mais tanto interesse por sexo. Há muitas informações distorcidas que contribuem para a formulação do tabu e que tentam diminuir a busca do prazer.
A virgindade vem como forma de selo, virtude e prosperidade para o casamento. O tabu é a relação de dominação e superioridade de um sexo sobre o outro. Outros aspectos são a virgindade masculina (quem controla a primeira vez deles?), a curiosidade de saber reconhecer virgens ou não, a relação masturbação, uso de preservativo interno, tombos, batidas com o rompimento do hímen. Isso diminui a mulher, como incapacitada e impossibilitada de escolher o que fazer com seu corpo.
A prática sexual no período menstrual pode transmitir DST’s, assim como ocorre em qualquer ocasião em que não se tem a devida proteção. Há a dúvida do que pode oacontecer se transar nesta época, vinda de passagens bíblicas e outras histórias. O que se precisa pensar, é se os parceiros (as) da relação desejam fazer sexo durante a menstruação, já que não há nada que prove malefícios. Preservar a saúde da mulher é fundamental, ela precisa se cuidar e ser feliz.
Para esclarecer, a autora comenta sobre orientação sexual: opções possíveis de serem escolhidas – homo, hetero ou bissexual (eu lembro até de uma Panssexualidade, mas tudo bem) – e explica identidade de gênero –mulheres masculinizadas, homens efeminados; relacionado ao interesse de se vestir, falar, conforme o sexo oposto. Sobre homossexualidade ela descreve 5 idéias de mito: causada por distúrbios hormonais (nada foi comprovado até o momento); são infelizes; gays só praticam sexo anal e lésbicas não gostam de penetração vaginal; são imorais, irresponsáveis; relacionamentos sem amor, respeito. Levanta ainda a carga de preconceito sobre homossexuais: violência por parte de homofóbicos, inclusive pequenas brincadeiras (onde se pode e quer dizer verdades), quebra de regras (não reprodução da espécie) e idéias sociais (masculino/homem e feminino/mulher com determinadas ações preestabelecidas).
Quando se tem atração e/ou relação com ambos os sexos é bissexual, ao contrário do que se conceitua miticamente por bissexualidade: transar com várias pessoas ao mesmo tempo ou se mantém mais de um relacionamento (já é âmbito do caráter e dos valores). Freud abordou o ser humano bissexual naturalmente.
O trabalho de Educação Sexual, perante os Mitos e Tabus, deve ser conforme o interesse e dúvidas (com pré-informações) do grupo e feito recuperando a formulação histórica e ideológica, para superá-los. Consciência intelectual (criadora de códigos sociais preconceituosos) vrs. Consciência humana básica (senso comum, com dificuldade de aceitar o novo). Os próximos mitos e tabus serão implantes de seios, inseminação artificial, erotização na internet... Finaliza lembrando a repressão sexual que deve ser traduzida e abolida, trocada por dignidade, coragem, direitos humanos, cidadania. Seja feliz sexualmente!
Amarrando Idéias
Alguns pontos que percebi nas leituras que fiz do livro e que a autora enfatiza bastante são:
Sexualidade como eterna, flexível, maleável, reprimida mas não inexistente, disfarçada.
Esclarecimento detalhado do grupo de pessoas e relações abordadas nos diversos capítulos; ex.: relação heterossexual com penetração vaginal.
A extrema importância que se dá à reprodução, procriação, manutenção da espécie; único objetivo desejado pelos opressores sexuais para a sexualidade humana.
Incesto, sexo com animais, homossexualidade e prostituição não são puníveis por si só; sendo a sexualidade única ligação entre elas. Isso tudo porque não constituem a forma hegemônica e são discriminadas socialmente como tabu.
Mostra a todo instante que o que é banido em nossa sociedade (ocidental hegemônica heterossexual) é aceito ou considerado normal em outras culturas.
Reforça sempre a necessidade de se trabalhar todos os ângulos do ser humano e seus relacionamentos afetivos nas aulas, principalmente nas de Educação Sexual.
Adorei o livro, já fiz propaganda na turma, traz muitas curiosidades e uma diversidade de abordagens que auxiliam nossa construção do que viria a ser sexualidade humana e como podemos trabalhá-la afim de não perpetuar gerações de infelizes na vida afetiva.
E era isso.....
17 outubro 2006
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Cambaleando, chegarás a incluir seu "filhojeto" em longo trecho requintado, supondo que ele ensine novas técnicas vocais e sonoras, pontiagudas para ourives lapidarem e enriquecerem ambas famílias. Não ampute quaisquer estragos; envie relatórios e formulários e conduza as roupas e demais tecidos para reforma ou reparo na logística empreendedora dos empresários encarregados em empregar funcionários razoáveis ou emprestados, por imprestáveis proprietários ociosos, e espere notas e recibos valorosos, ressarcidos em pintura de unhas e tintura de cabelos para @ responsável pela adoção.
03 outubro 2006
14 junho 2006
SESSÃO JORNALÍSTICA
Compenetrada em partilhar das atuações no âmbito dos fanzines, encabecei a confecção, divulgação, distribuição e fidelidade do Zine Oi, presente nesse blog como inspiração mor e nos acabamentos visuais. Acima de tudo, venho esclarecer alguns elementos que se tornaram freqüentes nas minhas noites de insônia - além de provocarem tantas outras depois - e inadiáveis para as concepções artísticas e literárias que comecei a dissolver.
Tratar-se-á de os curtos textos encardidos em cada zine. Frases isoladas, raramente compreendidas sem recorrer à interpretação por meioses de metáfora, que costuram o centro do terço austral frontal ao norte do verso invertido. Nesse interlíneo, vislumbra-se o fundo denso e protuberante, contrariando as investidas do olhar sobre o palavreado (nem de dialeto podemos chamar!). Agora, sob essas composições combinadas, pratiquei alguns metódicos contornos. Nunca havia terminado um exemplar antes de três horas de diálogo direto.
Foi por esses treinos que não admitia alguns logismos do texto de pesquisadora. Mas valeu pela rigorosidade no esforço, compensada por leituras limpas e lavadas, ainda que pouco conteudistas. Enfrentando o perigo de avançar na linha do medíocre, acabava por incrementar todo e qualquer refrão, soluço ou sentença. Inclusive os acadêmicos. Prossegui viagem e redigi uma carta ao governador da província de Saint Katerina.
Alegava a complexidade de discursos e/ou teorias, afunilados na triagem aeróbica percorrida até o aplastamento de atitudes novamente registráveis e validadas pela oposição. Saída dos ilhotas, invadi um território nórdico, habitado e já sobreposto, mas vacinado contra a febre galinácea! No subsolo da sala de conveniências, hallè un boludo. Permiti sua pertinência, sugando algumas indicações. Telefonar-me-iam em duas semanas, ou três - também -, misturando dados e perdendo a aposta. Aceitei de prontidão a refletida sugestão, inibindo irresponsabilidades, atraindo recursos hidrícos, lipídicos e pulmonares para sustentar o funcionamento abaixo do pescoço, mantendo ativo o de acima.
Com algumas rasuras, estreei a capa total-power, nos tons do grafite. Derrubei gotas douradas para selar o pacto, encerando o chão em seguida para evitar vestígios. Nada que alegue cumplicidade, temoroso de penalizar o amigo; permaneço insconstante e irregular, prontidão na escalada das palavras e no abismo da gramática encontro alguns primitivos medos, da época de auroras, quando temíamos ditados de transcrições.
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Título e capões
Daí surge a solução de incrementar o blog do zine com os resquícios de intelectualidade e ignorância, comprimidos e extendidos no curso superior de Pedagogia. A fonte é a Professora Dinete, ainda do Magistério, prorrogando o jogo pro vestibular e as fases do pronto socorro das palavras na guerrilha da faculdade.
Assim, apresentarei e deixarei para consulta, debate e modificações, trabalhos desenvolvidos para obtenção de notas e credenciais na UDESC e na vida dessa novata escritora.
Pra começar, distrincho as diversas utilizações do planejar na vida de relações e, claro, no cotidiano intelecto-científico. Observemos.
Análise Documental para Ensaio
Meiembipe, 2005.
‘’Nós não precisamos saber pra onde vamos,
Nós só precisamos ir
Não queremos ter o que não temos,
Nós só queremos viver.
Sem motivos, nem objetivos
Estamos vivos e é tudo
É sobre tudo a lei.‘’
Infinita Highway – Gessinger
Análise Documental
Considerações sobre o planejar em sala de aula
Avaliar a própria prática é tão importante quanto planejá-la. Avaliar minha remota experiência profissional demonstra quão esclarecedor o presente trabalho – e outros escritos –, sobre a utilização de planejamentos exclusivos e globais, multifacetados e pontuais, instáveis e infinitos, pode tornar-se, no que menciona como profunda e constante flexão (o exercício físico é semelhante) para se controlar três pilares filosóficos da profissão docente: a transformação social que o contingente populacional geral da escola vislumbra; a opção existencial do plano de vida pessoal; e, a fusão destes dois, tarefa incumbida otimizada na escola.
Na tentativa de percorrer este caminho linear de educação posso estar sendo um pouco retrógrada e contrária aos meus princípios educacionais (ou não-educacionais). Mas, por tática textual, resolvo partir de meus relatos pedagógicos para em seguida conseguir demonstrar o quanto o planejamento bem contextualizado e elaborado oportuniza o intermédio entre os pilares citados acima. Ou seja, a arma que tal ação (planejar) se configura quando idealizada para manutenção ou implantação de objetivos eticamente incorretos perante a (con)vivência humana.
Relatos autobiográficos
Quando do período de estágio obrigatório da formação para magistério em nível médio, no ano de 2001, estive vinculada à instituição do curso, na atividade de auxiliar de sala em uma turma da educação infantil, equivalente as idades de 4 e 5 anos. Diariamente, durante dois meses, participava das atividades lúdicas, físicas, cognitivas, morais, alimentícias e higiênicas das crianças. E eram exatamente as lúdicas que mais preenchiam minhas expectativas, reminiscentes da adoração pela ingenuidade e espontaneidade infantil, bem como de sua relativa modéstia perante a existência humana. Mas não garantiram a minha melhor adaptação aos critérios institucionais vigentes, sendo as experiências de trocas e os corpos que se encontravam aglutinados em tal depósito, desrespeitadas e considerados como mentes e corações desvinculados de essências produzidas pela espécie humana – a cultura e a educação.
Esquecia-se do afeto, da risada, da extravagância, da humildade, da acolhida, da despedida, da unidade e da coletividade, da necessidade e da possibilidade; de cada um e de todos entre si. Previam-se e instituíam-se contratos regulados e ajustados no “pensar sobre o presente e sobre o futuro, para sanar problemas existentes ou evitar que surjam novos problemas” (MENEGOLLA E SANT’ANNA, p. 19), na ânsia por atender clientes limitados e subestimados.
Estando, portanto, longe de aclarar as intencionalidades presentes na ideologia mantenedora, tampouco de conceber o ato do planejamento como estrutura dinâmica, que se concretiza dinamicamente e procura resultar em outra dinamicidade, preconizava-se receitar boas práticas aos educadores, sabendo-as eficientes[1], do que perceber o indivíduo, que permanecia no tempo e espaço escolar no desejo de criar e perceber humanidades, entendidas pela autora que vos escreve, como única possibilidade de originalidade para o planejar na e da educação escolar.
Lendo Menegolla e Sant’Anna, podemos inferir que o currículo escolar abrange a totalidade social d@s alun@s. Equivale, portanto, ao âmbito escolar e às situações que fogem desta sistemática. Nestas circunstâncias, currículo “é a escola em ação, isto é, a vida do aluno e de todos os que sobre ele possam ter determinadas influências” (p. 51). Esta definição de currículo mereceu observação pela importância, no que condiz ao trajeto em instituições e convívios do indivíduo, antes e diferentemente ao da estrutura monolítica escolar com que se depara como indispensável. Este respeito ao que já se é quando do ingresso em sistemas formais de ensino, bem como o que se quer ser, não é acentuado pela máquina escola, quero crer que só nela, o que é bastante significativo e preocupante.
Não estando mais sujeita à assimilação de determinações prejudiciais, consigo equalizar, como em Menegolla e Sant’Anna, que “o planejamento educativo não significa estabelecer o definitivo, através (...) de finalidades educativas, as quais, por sua natureza, absolutizam os valores que o homem deve aceitar, sem possibilitar-lhe a própria escolha e a criação de novos valores” (p. 25). Contudo, esta crítica só foi processada quando em contato com materiais de registro dos planos e metas da referida instituição, em que me concentrei para perceber possíveis fragilidades, curiosidades e favoráveis saliências que permeavam a elaboração desses documentos.
As leituras atentas
Uma vez na faculdade, tenho os estudos direcionados para procurar saberes que me respondam que professor@ sou, qual pretendo ser e a posteriori, qual serei. Isso também requer um momento de planejamento, já que implica necessidades, agencia recursos, promove objetivos e demanda conhecimento e avaliação da situação original.
Na etapa inicial da disciplina a qual este trabalho se destina, tivemos encontros para discussão de textos sugeridos pela professor@ Cuca (sei – ambição exagerada – que ela não se incomoda ou contrapõe, por ser mencionada desta maneira e nesta ocasião), que abordavam sucessivas tentativas de implantar projetos políticos pedagógicos, planejamentos estratégicos situacionais, planos de cursos, planos de ensinos, planejamentos diários.
Como bastante explicito no decorrer do texto, estou perfazendo apontamentos sobre o que sugere e insinua o planejamento no âmbito escolar. Se, numa perspectiva de educação para reconstrução do homem, escola e ramificações (currículos, disciplinas, conteúdos, métodos, diretrizes, profissionais, alun@s) planejarem para um futuro sentindo que inevitavelmente se tornará presente, desenvolvem-se incorporando e sendo incorporadas por contextos que compõem o vasto cenário social.
Se o planejamento for precedente à ação prática d@s professor@s, el@s saberão utilizar o instrumento para além da esfera burocrática. Resta saber se os discursos rapidamente estudados nos conduzem a:
- a uma perpetuação de controle e manifestação de poderes: utilizam o planejamento para ter registros do que deveria ter sido feito e por quem, em caso de descontentamento, assinalando uma nova configuração aos olhares ‘pan-ópticos’ que a estrutura suporta;
- um perfil ideal de profissional da educação: define e restringe o ensinar aprendendo e o aprender ensinando, com que Paulo Freire nos honrou, aos processos das engrenagens escolares, cunho meramente técnico, de responsabilidade auto-suficiente, descaracterizando o compromisso e figurando a debilidade dos poderes legislativos, jurídicos e executivos nacionais; ou,
- solucionar problemas educacionais: conferindo se as problemáticas levantadas não são reverberações de leis, princípios e fenômenos criados para inculcar a destinação e a imutabilidade da perspectiva humana, ou se, sem esforços danosos, extrapolam a estaticidade humana perante o mundo – e suas leituras.
Destes vestígios de conceito sobre planejamento, reiteramos que nas escolas difundem-se setores definidos, que requerem níveis igualmente específicos para o ato de planejar.
Difusão do planejamento
Retomando como referencial prático a passagem pelo curso de magistério e seu respectivo estágio e, como referencial teórico os textos lidos em sala e bibliografias complementares individuais, podemos começar a explanar acerca do material selecionado e analisado.
Tivemos um curso com planos que visavam à preparação de educador@s para a própria instituição, tanto que as disciplinas eram ministradas por mestres que nela (instituição) detinham outras atribuições e, também, pelo fato de que, o enquadramento dos profissionais às intenções administrativas, era requisito para permanência na escola como educador@.
Já os planos de curso, são elaborados através da conjuntura de matérias que se organiza para a implementação de cursos em diversos níveis. Para Menegolla e Sant’Anna, o período definido para a execução do plano de curso pode ser “exigido pela legislação ou por uma determinação explicita, que obedece certas normas ou princípios orientadores” (p. 59), e por outro viés, desobriga a participação de professor@s.
Nos documentos manuseados tivemos o privilégio de observar os indicadores pedagógicos, semelhantes aos aspectos do plano de curso, visto que:
- se destina a curso específico (educação infantil), em tempo específico (2003);
- é um registro elaborado pelas coordenadoras;
- contém diretrizes para a gestão pedagógica;
- limita métodos de ensino e aprendizagem;
- define o planejamento de aula;
- confere estratégias para recuperação de aprendizagem;
- instaura processo de acompanhamento do planejamento d@s professor@s;
- controla as relações com uma pesquisa de satisfação, característica marcante na mercantilização da escola;
- encaminha o uso dos recursos materiais;
- caracteriza um processo de avaliação;
- atribui espaços, tempos e tarefas a alun@s e mestr@s;
- apresenta cronograma de reuniões da equipe e calendário geral da escola.
Em seguida, nossos estudos direcionam-se à compreensão do que vem a serem planos de ensino ou planos de disciplinas. Nesta tríade que formei no percurso textual, podemos elencar a filosofia educacional, os objetivos do curso e os da clientela como fins geradores do bom plano de disciplina de um@ professor@.
Relacionando as vivências no magistério, enxergamos os interesses implícitos nos discursos da maioria d@s professor@s, que por inocência ou acomodação consideram a perpetuação de determinadas práticas educativas e de com estes exemplos estar formando nova parcela de educadores delineados num perfil desejado.
No livro de Menegolla e Sant’Anna temos uma aproximação a estas definições e a proeminência deste plano de disciplina para o professor, compreendendo um plano voltado para realidade e necessidades d@s alun@s com eixos dec objetividade e realismo; utilidade; funcionabilidade; flexibilidade; simplicidade. Vai precisar o professor exercitar um processo investigativo entre alun@s professor@s, escola e comunidade, em suas manifestações e em seus mistérios. Com informações e interpretações sobre a situação concreta e inicial encontrada, poder-se-á desenvolver objetivos realistas, organizados e apropriados para que a agilização do plano efetive-se. Tal transposição – do plano para a ação – manifestar-se-á coletivamente, considerando que planejar uma disciplina envolve: seleção de conteúdos, dos procedimentos operacionais, dos recursos humanos e materiais e a determinação de processos de avaliação.
O que está proposto no material lido são alguns temas a serem trabalhados por quinzena, normalmente em comum entre os períodos – turma, série –, diversificando apenas as atividades. Não apresenta autoria, provavelmente tendo sido elaborado pela mesma coordenação citada linhas acima, distanciando os a(u)tores da ação pedagógica, do pensamento prévio próprio para o preparo do plano, no intuito de otimizar e fortalecer a prática reflexiva na educação escolar.
Alguns dos itens abordados, assinalando que cada um se expandia, em média por um parágrafo, pra explicação dos motivos e finalidades embutidas na célere transmissão desses temas:
- desenvolvimento dos conceitos sobre a natureza e a sociedade: assuntos familiares, cristãos ou ideol]ógicos;
- desenvolvimento da linguagem: atividades (ou habilidades) específicas para o uso das linguagens;
- desenvolvimento dos conteúdos matemáticos;
- aquisição e conhecimento físico;
- vida prática;
- desenvolvimento das relações sociais;
- desenvolvimento das habilidades psicomotoras;
- artes plásticas e grafismo.
Ao mesmo tempo, não se percebe a devida abrangência destes conteúdos com o enfoque nos contextos primários dos seres, quando muito com a simplificação destes contextos, afirmando-os e abdicando a profunda e séria compreensão da história social e das lutas de classe existentes, que não aparecem em momento algum nos planos educativos da instituição.
Fecham-se as cortinas
Há tanto tempo não escrevia com sangue, ao mesmo tempo em que tenho lido muito do que quero, que considero compatível com meus processos de assimilação e de interesses. Com a solicitação de criação textual em formato de ensaio, me desapego novamente da rigidez científica e da rigorosidade de pesquisadora – que me descubro.
Mas prestes a praticar hemodiálises com outra instituição, a priori por mim vislumbrada como referencia, provavelmente estarei enriquecendo e complementando o trabalho aqui apresentado, meus conhecimentos empíricos e minha formação acadêmica.
Por linhas finais proponho a não aceitação bruta das informações, mas incentivo a tarefa de lapidar muito do que se vive para distinguir em determinados momentos o que você realmente acredita eficaz e o que pode ser utilizado pela eficiência que produz. Esse polimento será constantemente prejudicado, mas são nossos princípios axiológicos que definirão valores e fins para nossas ações, incutidas numa produção histórica da sociedade, percebendo-nos integrantes dela e ela sendo por nós mantida.
Pela ética temos um soslaio para efetivar projetos pessoais para vida individual e coletiva, interligado com projetos existenciais dos envolvidos na dinâmica educacional escolar e dos anseios de suscitados na trama social. E a escola significará alicerce e cumplicidade para a “idéia de que a educação não basta para dar ao homem um destino garantido, devemos entendê-la como um processo que não consegue ao homem tudo do que ele necessita” (Menegolla e Sant’Anna, p. 23).
Tenho, ainda, receio da ferramenta planejamento, aqui defendida como a viabilização dos mais genéricos interesses humanos de libertar-se das opressões naturais e das construídas pelos semelhantes, poder ser adaptada à engrenagem liberal e mercadológica.
O sentido vago e a conotação nociva que estarão sendo (in)filtrados nos atos pedagógicos destinados ao planejamento, análogos ao material emocionalmente visualizado, selecionado, lido, analisado e confrontado para esta produção, com minhas experiências pedagógicas.
Referências
GANDIN, Danilo. Planejamento como prática educativa. 3.ed. São Paulo: Edições Loyola, 1986.
MENEGOLLA, Maximiliano; SANT’ANA, Ilza Martins. Por que planejar¿ Como planejar¿: currículo-área-aula. Petrópolis: Vozes, 1992.
SILVA, Sônia Aparecida Ignácio. Valores em educação: o problema da compreensão e da operacionalização dos valores na prática educativa. 3.ed. Petrópolis: Vozes, 1995.
[1] Uma diferença suficientemente elaborada entre eficiência e eficácia, é encontrada em GANDIN: Planejamento como prática educativa, onde consegue distinguir a eficiência como a perfeita execução de uma tarefa que se realiza; e eficácia como fazer as coisas que realmente importa fazer, porque desejadas socialmente.
Zine Oi 03
Explicações sinceras e suscintas
OBJETIVOS DA OFICINA
Compreender a multiplicidade de linguagens, encontrada no ambiente escolar, como fonte para a produção textual de Zines;
Identificar usos de linguagem visual e textual na confecção de Zines;
Conhecer a história e o processo de criação de Zines.
Sendo os Zines criados para fortalecer, clandestinamente, os contatos entre grupos e militantes punks, e, atualmente, como meio de comunicação utilizado de maneira ampla para divulgar poesias, noticias e fatos sociais, músicas, ideologias, relatos pessoais, contos e textos diversos; pensamos sua estrutura livre como alternativa válida para iniciar crianças e adultos na transição entre os universos da palavra escrita e da palavra falada.
A utilização de imagens também foi sendo incorporada, o que encanta ainda mais @s criador@s e leitor@s de Zines, e facilita a disposição e o entendimento entre as intenções do objetivo e do subliminar, dentro da linguagem textual.
A distribuição controlada - inicialmente restrita à grupos e pessoas com semelhante visão de mundo - fascina o público, incentivando a criação de outros materiais, principalmente por adeptos ao raciocínio Anarquista.
Esta proliferação facilita a chegada deste modelo de texto às redes de comunicação digital, onde encontramos versões on-line para zines antigos e novos, diários pessoais, publicações políticas - de manifestação e resistência - e fóruns de discussões sobre esta linguagem social, fazendo com que novos leitores e escritos possam ter contato com mais uma alternativa de invenção literária e intelectual pela linguagem.